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O Bairro do Rangel

Em 1920, a localidade era um sítio, às margens do Rio Jaguaribe, que se iniciava no sopé da ladeira denominada hoje de Avenida 4 de Junho.

 

Seu proprietário era o Sr. Antônio Francisco da Silva, conhecido por "Antônio Cabeção", fundador do Varjão, era um paraibano da cidade de Pilar, que viajou ao Amazonas, trabalhou muitos anos nos seringais, juntou alguns trocados e retornou ao seu estado, apossando-se daquelas terras devolutas às margens do rio acima citado.

 

O aventureiro plantou às margens desse rio um "partido" de feijão de vargem, conhecido como "feijão verde". Foi uma safra generosa e, em consequência, ele denominou aquela região de "Varjão". Esse nome predominou até 1980.

 

Antônio construiu várias vivendas para alugar ao proletariado e tornou o local habitável. 

 

Na extremidade do sítio de "Cabeção" ficava a propriedade da Dona Zezé (viúva de um senhor conhecido como Rangel), onde hoje é a Rua 2 de Fevereiro, a qual possuía uma "vacaria" (estábulo). Ali era vendido leite à população até a década de 50 do século passado. 

 

A expansão do "Varjão", com o desenvolvimento demográfico, levou à denominação de Bairro do Rangel.

 

Há outras versões sobre a origem do nome desse bairro: uma delas seria em homenagem ao marido de Dona Zezé; outra alega que poderia ser um tributo ao deputado José Lucas de Sousa Rangel, presidente da primeira Assembléia Legislativa da Paraíba.

 

A extensão do Rangel, hoje, é o bairro do Cristo Redentor.

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